Tempo para a próxima corrida de Fórmula 1

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Malandro é malandro…

São Paulo, 24 de maio de 2010 – (…e mané é mané) -

Não vou perder tempo em falar aqui sobre o final de Lost. Posso resumí-lo em apenas duas palavras e quando vocês assistirem, concordarão comigo. Emocionante e decepcionante. Mas o que eu disse quando acabou também pode servir. Soltei um “tá, mas e daí?”

Enfim, o que eu quero dizer aqui não é sobre o fim do seriado, mas sim sobre um ocorrido logo após o final dele. O espaço do twitter seria muito curto, assim como o daqui será grande demais para minhas poucas palavras.

Ontem de noite, o “repórter inteligente” CQC - como todos eles se auto intitulam - Rafael Cortez, contou o final de Lost pelo twitter. Sim, contou a chave da coisa, podemos dizer assim. Na hora eu fiquei muito puto, mas pensei que aquilo era uma brincadeira e resolvi esperar para assistir e confirmar ou não a infelicidade de suas palavras. E confirmei hoje.

Será que ele achou realmente que isso foi engraçado? Ou será que se achou polêmico? Ou malandrão? Não sei, juro que não sei o que ele pensou, mas eu sei o que ele foi. Um verdadeiro infeliz. Essa é a palavra mais branda que mais bem define sua atitude. Ao meu ver, uma pessoa que toma uma postura dessas, merece simplesmente ser ignorada e foi o que eu fiz. Unfollow. No twitter, em seus shows e onde quer que poderia ver ou ouvi-lo novamente.

Não sou um nerd fanático por seriados, games ou o que quer que seja. Mas se você acompanha uma história durante 6 anos, certamente saber o fim dela aos 44’ do segundo tempo não é aquilo que desejas. Falando nisso, fico imaginando… Se não me engano ele é apaixonado por futebol. Não sei se estou confundindo ele com algum outro CQC, mas isso também não importa, o importante aqui é o exemplo que darei.

Copa do mundo, esse é o papo do momento para esse povo limítrofe que tem o futebol como forma de viver. Digamos que, por algum motivo do além, eu já soubesse o fim e resultado de todos os jogos e dividisse isso com todos no decorrer da competição. Seria frustrante, não? Vocês me achariam patéticos, não?

Pois é, infeliz e patético, isso que ele foi. Ou é, não sei… Nem saberei!

Como comparativo, ganhou meu unfollow pelo mesmo motivo um garoto chamado Tomas Motta. Pensei em falar um monte, mas quando li sua bio, descobri que ele tem apenas 13 anos.

Preciso dizer mais alguma coisa??

Antes que abram o bico. Sim, eu tenho muito o que fazer e com o que me preocupar. Mas eu faço questão de me apegar a algumas futilidades de vez em quando, é minha forma de distração. Esse seriado era uma delas e é natural que eu esteja puto por terem tirado a graça de uma futilidade que seguia a mais de meia década.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

#FestaSecreta

São Paulo, 19 de maio de 2010 - (Eu iria…) -

savethedatespazio 

Guardem essa data. Quem já foi em alguma festa de aniversário minha sabe do que eu estou falando…

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Torcer, eu?

São Paulo, 11 de maio de 2010 - (Só se for o pescoço de um…) -

Futebol Argentino

Odeio futebol, isso não é novidade para ninguém. Último jogo do Corinthians com o Flamengo fui assistir (leiam tomar cerveja) com meus amigos e não tem jeito. Mulherada falando palavrão, homem brigando, neguinho subindo na cadeira, quebrando copo… Definitivamente isso não é para mim. Mas não vou entrar no mérito, pois uns gostam, outros não, igual automobilismo. Simples assim.

Aí chega a maldita copa do mundo e vem todo mundo me perguntando: “Ah, não é possível! Pro Brasil você torce né?  Não? Você tá louco? É copa do mundo!!!”

Normalmente eu só respondo um “Bela bosta!” e encerro o assunto, prefiro assim.

Não consigo torcer para esse bando de babacas que ganham milhões de euros para chutar uma bola e fazer aquilo que fariam por um salário mínimo da mesma forma, caso essa fosse a cultura mundial do futebol.

Aí inicia-se o que eu vejo e penso dos jogadores brasileiros.

Eu sei porque fulano joga bem no seu clube da Europa e quando chega na seleção não faz nada. Vocês acham mesmo que a estrelinha vai se arriscar numa dividida de bola e quebrar alguma parte do seu valioso corpinho para perder o emprego no time que paga suas putas e cocaínas do fim de semana “simplesmente” para defender um país? NUNCA! Eles não estão lá para defender uma nação ou para dar alegrias a esse povo sofrido que passa fome mas não desiste nunca, como adoram dizer os veículos midiáticos. Claro que não. Estão lá para aparecerem mais e assim serem contratados por outro time europeu que vai pagar um caminhão a mais de euros para que joguem por lá.

Simples assim povo, é um negócio, como qualquer outro. Para os cartolas e para os jogadores.

Logo, não vou me matar de torcer e sofrer para um time onde os jogadores não estão nem um pouco preocupados se o Brasil será campeão ou não, com tanto que o deles esteja garantido.

Por isso, a partir de junho, visto minha camisa da Argentina e vou para o bar tomar minha cerveja em todos os jogos da copa. Sem olhar para a TV, claro.

Porque a camisa da Argentina? Porque acredito que eles sim colocam o coração na hora que entram em campo. Entendo que eles fazem do prazer de jogar bola um negócio e daquilo que lhe paga o sustento, seu prazer. Quando chegam a seleção, isso é motivo de orgulho e portanto tentam fazer o melhor para defender as cores do seu país e se divertir, que é o objetivo do cazzo do jogo.

Tá bom, confesso que a camisa é para tumultuar, também.

Cliquem na foto e vejam o vídeo. Isso é muito mais do que ser “Brahmeiro”.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Stock Car? Adooogo.

São Paulo, 07 de maio de 2010 - (Preciso dormir…) -

Antes de iniciar minha inútil opinião sobre o caso da nova novela da Globo, preciso que vocês entendam alguns pensamentos da mesma forma que eu entendo. Dizem que sou polêmico, prefiro me denominar como prático. Logo, preciso explicar minha praticidade.

Caso vida real.

Não sou preconceituoso. Existe uma grande diferença entre ter um pré-conceito e um conceito sobre alguma coisa e é isso que eu tenho, conceitos. Não sou do tipo que sai na rua chutando ou desrespeitando negros, gays e todos aqueles que se auto denominam injustiçados e vítimas. Apenas não caio nesse joguinho de ter que seguir a “norma” que a sociedade atual criou e ser mais um babaca seguidor do “politicamente correto”, se é que isso existe. Exemplifico. Se der vontade de me referir a um negro como preto, farei. Assim como se tiver que chamar um gay de bicha, também farei. Não me sinto ofendido e nem venço processo se alguém me chamar de branquelo, clarinho ou machão. Portanto, direitos iguais. Pensando de uma forma prática, minha cor é branca, a do outro é amarela, preta, roxa, azul ou seja lá o que for, então é assim que vou me referir, caso tenha vontade. Cotas. Para que cota? Isso é discriminação dos próprios negros. Eles são menos inteligentes que os brancos? Eles deveriam lutar contra isso, não comemorar a “conquista”. O nome disso é safadeza. Se eu fosse japonês, ia querer uma cota também. Aliás, acho que vou exigir uma cota para os diabéticos, tadinhos de nós. Sugiro cadeia para o inventor dessa merda.

No caso dos gays, meu pensamento é diferente, mas segue a mesma linha. Tenho mais de um amigo gay que por diversas vezes sentam na minha mesa para tomar cerveja comigo e dar risada em qualquer lugar que seja. Não me importa qual é a opção sexual dele. Em suma, se ele gosta de dar a bunda e beijar homens na boca, que dê e que beije, mas que faça isso no local onde deve ser feito, ou seja, na casa dele, no motel, numa balada gay ou num shopping gay, sei lá. Seja gay, mas seja homem. Não precisa fingir ser mulher. Nunca vou achar normal um casal de homens se beijando na minha casa ou ver um homem desmunhecando, com shortinho enfiado na bunda, fazendo caras e bocas, como aquele anormal que esteve no último BBB.

Ah, então você é homofóbico! – dirão os que se auto intitulam “politicamente corretos” - Porque você pode beijar sua namorada na frente de todo mundo e o gay não pode fazer o mesmo com o namorado dele?

Simples. Porque a sociedade é assim e sempre foi assim, desde os primórdios, até hoje em dia, já diz o sábio cantor. Não, eu não sou quadrado, só tenho um pensamento sóbrio de como as coisas devem ser. Cada um no seu cada qual, diria uma velha conhecida ou cada um no seu quadrado, diz a cantora acéfala.

Repito. A opção de cada um sempre será respeitada por mim. Só não vou achar normal e não vou estar no meio dessa gente que foge do padrão da sanidade mental. Isso serve para viados exagerados, emos, góticos, tatuados no rosto etc etc etc.

Será que me fiz claro? Não gosto de quem quer chocar e aparecer usando sua forma “diferente” de ser e depois se achar um coitadinho,  é simples assim.

Caso novela

O que me revolta na Rede Globo, agora vamos entrar no assunto em pauta, é que, cada dia que passa eles mostram coisas que sempre foram absurdas, aqui ou em marte, como se fosse a coisa mais normal do mundo. E a sociedade, principalmente esses que se deixaram ser denominados como “politicamente corretos”, está caindo nesse jogo.

Desculpa povo. A menina ou menino de 11 anos não deve aprender tudo sobre camisinha, eles devem aprender que ainda não é hora de fazer sexo. Ser tetraplégico não é a coisa mais simples do mundo. Claro, temos que dar força e ajustar tudo e todos para que os deficientes tenham uma vida cada vez mais próxima do não deficiente, mas ele nunca será 100% independente, infelizmente. O cara que casar com uma tetraplégica, usando o exemplo da novela, terá sim que ser marido e babá ao mesmo tempo. Antes que alguém dê chilique, vou desenhar. O amor do casal é lindo e acredito que realmente ele possa acontecer. Mas não aceito que a globo queira passar que esse é um casamento como qualquer outro, simplesmente porque não é.

Essa televisãozinha de merda está transformando aquilo de deveria ser uma ajuda aos que precisam em banalização do mundo. Porra, não é por aí.

Aí vem a tal da novela nova, Passione, chama-se. Marcello Antony fará o papel de um playboy descolado que é piloto de stock car e zas.

Vamos lá.

Eu, como um patrocinador, já ficaria meio assim. A muito pouco tempo, o ator estava envolvido com drogas. Ok, vida real é uma coisa, novela é outra. Mas eu não tenho certeza se associaria a imagem da minha empresa a esse cara. (Agora entram os “politicamente corretos” dizendo: “porra, tem que dar uma chance pro cara, ele saiu do fundo do poço e voltou ao trabalho.”) Voltamos ao meu pensamento prático, que alguém chamará de ignorante. Primeiro, não acredito que ele tenha abandonado as drogas assim tão fácil. Segundo, foda-se, na dúvida não apostaria meu dinheiro e minha marca nele e bola para frente. Se quiser, patrocino um corredor de verdade. 

Os bananas da Stock aceitaram e arriscaram sua reputação, que já é quase nula, por medo e exigência da Globo. Reputação essa, que está abaixo de zero por culpa da própria Globo, diga-se. Até aí ok, dane-se eles. É mais uma forma de divulgar a categoria em horário nobre da maior rede de TV do país, devem ter pensado os organizadores.

E começam as gravações. Puta de um esquema, eles param o mundo para gravar a porra da novela. Mobilizam pilotos, fiscais, equipes e o próprio autódromo para tal, mas até aí, é o dinheiro falando mais alto.

Hoje vem a notícia que o piloto será descoberto gay, durante o decorrer da novela.

Ah não, calma lá. Aí perdeu-se o respeito por todos. Alguém perguntou se todos esses que se mobilizaram estariam de acordo com esse papo gay? Será que Carlos Alves, o dublê, todos os outros pilotos que certamente dividirão cenas da novela, os patrocinadores da categoria e todos os outros estavam de acordo? Será que o mundo real da Stock quer isso? Os organizadores, certamente sim. Eles tem medo daquela que cada vez mais tenta acabar com a categoria. Será que o Galvão e o babaca do filho dele gostaram da idéia? Eu vi um monte de piloto reclamando via twitter. Entendam, um piloto gay seria bem vindo na categoria, certamente. Se bobear, traria mais marketing para ela, assim como as mulheres e os negros trazem, por serem minoria. O público, aliás, sempre torce pela minoria. Mas no caso da novela, foi totalmente desnecessário. Isso é banalizar uma coisa séria, desmoralizar totalmente uma categoria do automobilismo nacional por uma novela. Estão fazendo tudo parecer uma grande brincadeira.

Resumindo tudo em uma única frase, a explicação para aqueles que julgaram ser homofóbicos os que se assustaram com a notícia do piloto gay é essa:

Para que fazer isso? Precisava? Alguém tem dúvida que isso vai virar piada?

Como diria um grande amigo meu, como uma pontona de exagero, claro. “É tudo esquema, Globo e EUA.”

Eles vão dominar o mundo, dominando a cabeça das pessoas.

 

Pior de tudo é perder mais de uma hora da minha vida escrevendo isso, tendo certeza que um monte de gente vai continuar dizendo que é preconceito, homofobia e bla bla bla. 

Na verdade, nem sei se consegui dizer aquilo que realmente queria, estou com sono e vou dormir, tchau.

Globo, agente se vê por aí.

 

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